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A França acordou - Vitória da direita
Política Internacional
Publicado em 01/07/2024

Por Karina Michelin

Com uma clara vitória triunfal, Marine Le Pen e Rassemblement National dominaram o primeiro turno das eleições legislativas na França, causando a revolta dos extremistas-radicais.

A “extrema-direita”, liderada pelo jovem Jordan Bardella, está vencendo o primeiro turno das eleições legislativas francesas neste domingo, 30 de junho, e pode chegar ao poder pela primeira vez na Quinta República.

Com 34,2-34,5% dos votos, o Rassemblement National (RN) e seus aliados estão à frente da coalizão de esquerda Nouveau Front Populaire (NFP), que obteve 28,5-29,1%. Mais atrás, no terceiro degrau do pódio, está Emmanuel Macron, que parou nos 20,5-21,5%.

A votação antecipada na França caracterizou-se por um aumento exponencial de eleitores, atingindo 65% de afluência - lembrando que o voto não é obrigatório.

Os republicanos (à direita), que não formaram aliança com o RN por ocasião desta convocação às urnas, ficaram em 10%. As primeiras projeções em termos de assentos para a futura Assembleia Nacional, atribuem ao RN e aos seus aliados uma forte maioria relativa, mas há também quem suponha uma maioria absoluta no final do segundo turno, que acontecerá no próximo domingo, dia 7 de julho.

Após a surpreendente dissolução da Assembleia Nacional, anunciada pelo Presidente francês na noite da derrota dos seus candidatos nas eleições europeias de 9 de Junho, o cenário político está destinado a mudar profundamente na França.

Após os resultados, a ala da extrema esquerda - radical, os comunistas e os islamistas foram às ruas protestar com tochas, atacando a polícia, quebrando, saqueando lojas e ateando fogo pelas ruas - esses são os chamados “democratas”, os mesmos que dizem que a democracia está em risco nas mãos da “extrema-direita”…

Até o dia 7 de julho a panela de pressão irá explodir na França, os Estados Unidos será o próximo.

“De um lado, a aliança do pior, a Nova Frente Popular, unidos atrás do Jean-Luc Mélenchon, que levaria o país à desordem, à insurreição e à ruína. Do outro, o Rassemblement Nacional.”

Fonte: Conexão Política

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