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Terror e violência - Venezuelanos pedem socorro
Política Internacional
Publicado em 03/08/2024

A líder opositora da Venezuela, María Corina Machado, vem alertando o mundo sobre a escalada cruel e repressiva do chavismo após as eleições presidenciais marcadas por denúncias de fraude.

Nos últimos dias, a Venezuela enfrenta manifestações em várias partes do país contra a omissão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) em divulgar as atas de votação que comprovam a vitória ou derrota de Maduro.

Em meio aos atos de protestos pacíficos, se infiltram grupos pró-Maduro que promovem a violência e o terror entre a população, sem que haja interferência policial para contê-los. Eles são conhecidos como Coletivos.

“Após a retumbante e inapelável vitória eleitoral que os venezuelanos obtiveram em 28 de julho, a resposta do regime é o assassinato, o sequestro e a perseguição. Alerto o mundo sobre a escalada cruel e repressiva do regime, com até o momento mais de 177 detenções arbitrárias, 11 desaparecimentos forçados e pelo menos 17 assassinatos nas últimas 48 horas”, declarou Machado na rede social X, nesta quarta-feira (31).

O aumento da repressão contra os opositores do chavismo ficou ainda mais evidente com o sequestro de Freddy Superlano, ex-deputado e líder do partido opositor Vontade Popular, e dois de seus colaboradores, na terça-feira (30).

Logo após o ocorrido, a oposição se manifestou dizendo que os três foram vítimas de um sequestro por "funcionários encapuzados" do regime de Maduro.

Nesta quinta-feira (1º), o primeiro vice-presidente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e número 2 do chavismo, Diosdado Cabello, afirmou que Superlano, cujo paradeiro sua família e a maioria antichavista dizem desconhecer depois de mais de 30 horas desde que foi levado, "está detido e falando".

Desde o último domingo (28), quando o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou a vitória questionável de Nicolás Maduro para seu terceiro mandato, sem apresentar as atas de votação que comprovam o vencedor do pleito, o povo foi às ruas em protestos massivos, recebendo uma resposta dura da ditadura.

Entre as forças que propagam a violência estão os Coletivos, grupos pró-chavismo que se mobilizam para atacar a oposição e os críticos do regime com "força de choque".

Com apoio oficial em toda a Venezuela desde que Hugo Chávez chegou ao poder, em 1999, os coletivos têm atuado com mão de ferro contra os opositores do regime, recebendo agora respaldo de Maduro e seus aliados para continuarem nas ruas propagando terror, repressão e violência brutal a serviço da ditadura.

Diversas denúncias de atos violentos cometidos por esses grupos foram relatados nos últimos dias, até mesmo antes da divulgação do resultado do CNE.

Segundo reportado pelo portal Infobae, dezenas de motoqueiros que se identificaram como chavistas chegaram a um centro de votação em Caracas, no domingo, onde havia testemunhas da oposição e cidadãos à espera do início do escrutínio das eleições presidenciais.

A formação dos coletivos foi promovida durante o governo Chávez, iniciado em 1999, por meio da criação dos "cantos quentes", áreas mais pobres das cidades venezuelanas onde dissidentes e opositores eram proibidos de entrar, sofrendo assédios, insultos e por vezes, sendo atacados fisicamente.

Fonte: Gazeta do Povo

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