Por Karina Michelin
O assassinato de Bebe King, 6 anos, Elsie Dot Stancombe, 7 anos, e Alice Dasilva Aguiar, 9 anos, na segunda-feira, 29 de julho, fez eclodir uma verdadeira guerra por toda a Grã-Bretanha.
Na sequência do ataque terrorista, que provocou a morte de três crianças deixando outras dez pessoas feridas, incluindo oito crianças, a exasperada população local saiu às ruas, organizando protestos que resultaram em revolta e se espalharam por todo o país, nos quais participaram cidadãos comuns, e não apenas a “extrema direita” como dizem os meios de comunicação.
Os principais acontecimentos ocorreram nas cidades de Sunderland, onde foi incendiada uma esquadra da polícia, Rotherham onde moradores locais incendiaram um hotel para migrantes, Belfast onde incendiaram uma livraria que vendia textos do Alcorão, Blackburn Bristol, Manchester, Hull, Liverpool , Leicester, Leeds, Stoke, Nottingham, Blackpool, Portsmouth.
O Primeiro-Ministro Trabalhista, Keir Starmer, classificou os protestos como ilegítimos, chamando-os de trabalho de bandidos da “extrema-direita”.
Starmer está utilizando o reconhecimento facial para impedir que as pessoas utilizem os transportes públicos para se manifestarem e acusa as redes sociais, dizendo que são parcialmente responsáveis pelo caos, por não terem conseguido evitar a proliferação de “notícias falsas” de que o agressor era muçulmano.
O Governo atribuiu 29,4 milhões de libras para fornecer pessoal adicional e segurança às mesquitas em risco e não a população.
O conselheiro governamental John Woodlock propõe colocar a população sob um confinamento ao estilo da COVID para evitar novas revoltas, propondo de fato a lei marcial.
Após protestos legítimos contra o ataque às crianças inglesas, multidões de muçulmanos saíram às ruas com bandeiras islâmicas, gritando “Allah akbar” provocando tumultos e esfaqueando manifestantes diante da polícia que nada fez.
No entanto, prenderam uma senhora de 75 anos que queria participar numa vigília em homenagem às crianças assassinadas.