Depois da Amazônia e do Pantanal, onde o número de focos atingiu um índice alarmante, agora é a vez de outras regiões do país sofrerem com a maeaça do fogo. os artistas e os ambientalistas, que protestaram muito por causa dos incêndios no governo passado, continuam em silêncio sobre a proliferação de novos focos.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criou um gabinete de crise para lidar com os incêndios florestais que assolam o interior paulista, em especial após o estado registrar um recorde histórico de focos de incêndio em agosto.
O cenário se agrava com a baixa umidade do ar e o risco elevado de incêndios devido à onda de calor que atinge todo o estado. Na tarde deste sábado (24), mais de 30 municípios estão em alerta máximo para grandes queimadas e 17 enfrentam focos ativos de incêndio.
"A maioria dos focos já está sendo extinta. Haverá um empenho muito grande, com toda essa coordenação, para que possamos controlar os incêndios”, disse Tarcísio, que fez um sobrevoo nas áreas atingidas durante a manhã.
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram um recorde de 3.175 focos de incêndios em São Paulo no mês de agosto até essa sexta-feira (23), superando a marca anterior de 2010, de 2.444 focos. O número representa 63,8% do total de 4.973 focos registrados no estado em 2024.
Entre quinta e sexta-feira (22 e 23 de agosto), foram registrados 2.316 focos de fogo em São Paulo, número sete vezes maior que o registrado em agosto de 2023.
As autoridades alertam para os riscos à saúde e ao meio ambiente, com a emissão de fumaça densa e tóxica, além do perigo de o fogo se alastrar rapidamente devido às rajadas de vento.
A unidade Sertãozinho da Fundação Casa teve de transferir temporariamente adolescentes e funcionários para o prédio em que funcionava a antiga unidade Ouro Verde, em Ribeirão Preto, devido à densa camada de fumaça que tomou conta do local. Os adolescentes ficarão no local até que a situação seja normalizada.
Fonte: Gazeta do Povo