O número de queimadas na Amazônia atingiu quase o dobro do esperado no mês de agosto, atingindo 2,5 milhões de hectares, segundo os dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ).
A média histórica para área afetada pelo fogo no mês é 1,4 milhões de hectares.
De janeiro até o momento, já são mais de 4,1 milhões de hectares atingidos pelos incêndios. O monitoramento realizado pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, órgão ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectou alta concentração de gases poluentes em uma região que se estendia da Amazônia ao Sul do Brasil e alcançando mais de dez estados.
Os níveis dos rios na região já antecipam um quadro de seca extrema, que poderá se agravar ainda mais no mês de setembro, com a chegada do período mais critico de estiagem.
Na reunião extraordinária da sala de situação do governo federal, nesse domingo (25), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, informou que os incêndios na Amazônia, no Pantanal e Sudeste do país foram potencializados pela situação de extremo climático, mas também apresentam um movimento atípico que podem indicar uma ação criminosa de quem está ateando fogo propositadamente.
Fonte: Gazeta do Povo