O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou o bloqueio de gastos em áreas essenciais como saúde e educação, enquanto liberou recursos para ministérios com projetos do NovoPAC e para emendas parlamentares, embora ainda suspensas pelo Supremo Tribunal Federal.
Com a recente liberação de R$ 1,75 bilhão, o valor total congelado caiu para R$ 13,3 bilhões, mas a distribuição dos cortes entre os ministérios mudou.
Um decreto publicado nesta segunda (30) detalha a contenção de gastos anunciada no último dia 20 e aponta que o Ministério da Saúde é o mais afetado pela tesourada, com o bloqueio subindo de R$ 4,4 bilhões para R$ 4,5 bilhões. A pasta é a mais atingida da Esplanada.
Já o Ministério da Educação, que tinha R$ 1,3 bilhão congelado, viu esse valor aumentar para R$ 1,4 bilhão. Segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento, a distribuição dos bloqueios seguiu a diretriz de garantir a “continuidade das políticas públicas de atendimento à população e o compromisso do governo federal com a meta de resultado fiscal estabelecida para o ano de 2024”.
Fonte: Gazeta do Povo