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China comunista - Traindo as próprias origens
Cultura
Publicado em 19/10/2024

Por Mises Brasil

O primeiro intelectual libertário foi Lao-tzu, o fundador do Taoísmo. Pouco se sabe sobre sua vida, mas aparentemente ele era um conhecido pessoal de Confúcio no final do século VI a.C. e, como este, veio do estado de Sung e descendia da baixa aristocracia da dinastia Yin.

Ao contrário do notável apologista do governo dos burocratas-filósofos, contudo, Lao-tzu desenvolveu um credo libertário radical. Para Lao-tzu, o indivíduo e a sua felicidade eram a unidade e o objetivo-chave da sociedade.

Se as instituições sociais impedissem o florescimento e a felicidade do indivíduo, então essas instituições deveriam ser reduzidas ou totalmente abolidas.

Para o individualista Lao-tzu, o governo, com as suas “leis e regulamentos mais numerosos que os pelos de um boi”, era um cruel opressor do indivíduo e deveria ser “mais temido do que tigres ferozes”.

O governo, em suma, deve ser limitado ao mínimo possível; a “inação” era a função adequada do governo, uma vez que somente a inação pode permitir ao indivíduo florescer e alcançar a felicidade.

Qualquer intervenção do governo, declarou Lao-tzu, seria contraproducente e levaria à confusão e à turbulência.

Depois de se referir à experiência comum da humanidade com o governo, Lao-tzu chegou a esta conclusão incisiva: “Quanto mais tabus e restrições artificiais existem no mundo, mais as pessoas empobrecem... Quanto mais proeminência ganham as leis e os regulamentos, mais ladrões e assaltantes haverá”.

O caminho mais sensato, então, é manter o governo simples e não tomar nenhuma ação, pois então o mundo “se estabilizará”.

Como disse Lao-tzu: “Portanto, o Sábio diz: eu não tomo nenhuma ação, mas as pessoas se transformam, eu sou a favor da quietude e as pessoas se endireitam, eu não tomo nenhuma ação e as pessoas enriquecem...”.

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