por Karina Michelin
karinamichelin.com
Como todos sabem, as redes sociais de Mark Zuckerberg adotou uma “política” muito rigorosa em relação aos conteúdos que incitam o “ódio xenófobo”. As medidas são tão severas que o algoritmo é acionado automaticamente se você não estiver “bem educado” para usar esta ferramenta, politicamente correta.
Os padrões da Comunidade são claros: “definimos discurso de ódio como um ataque direto às pessoas (em vez de conceitos ou instituições) com base no que chamamos de características protegidas: raça, etnia, nacionalidade, deficiência, filiação religiosa, casta, orientação sexual , sexo, identidade de gênero e doenças graves. Definimos o ataque como discursos violentos ou desumanos, estereótipos ofensivos, alegações de inferioridade, expressões de desprezo, desgosto ou rejeição, palavrões e incitação à exclusão ou segregação.”
Durante a guerra entre a Rússia e Ucrânia, a rede social quebrou suas regras e resolveu interferir, honrando seu status de propagandista intervencionista para assuntos governativos – A declaração publicada pela agência Reuters ontem (11/02) traz uma mensagem de justiça aos corações “pacifistas” atormentados e adormentados do Ocidente.
“Como resultado da invasão russa da Ucrânia, temporariamente permitimos formas de expressão política que normalmente violariam nossas regras, como discurso violento como ‘morte aos invasores russos’. Ainda não permitiremos apelos credíveis à violência contra civis russos“, disse em um comunicado um porta-voz do Meta.
Mensagens extremas e postagens pedindo o assassinato do presidente russo Vladimir Putin e do presidente bielorrusso Aleksandr Lukashenko serão permitidas temporariamente na rede. Se abre uma linha tênue e muito perigosa da qual já estamos vivendo, alimentando o ódio unilateral promulgado por lei pelos próprios defensores das “liberdades”. Vimos o mesmo modus operandi no Brasil, com o presidente Jair Bolsonaro.
A liberdade de expressão é uma torneira a ser aberta ou fechada de acordo com os desejos e a visão de mundo do patrão. A estratégia de comunicação geopolítica é decidida pelo Dominus do mundo digital, no caso dos Estados Unidos: o Pentágono.
A decisão, também extremista de Zuck faz parte do progressismo destrutivo: implantar à “pureza” do pensamento único, desprovido de nuances – destruindo ou ridicularizando a própria liberdade de pensamento, seja ela qual for.
Esta propaganda de ódio contra o povo russo, é a mesma vertente usada para o Black Lives Matter ( qualquer pessoa que questionava esse movimento era considerada racista- supremacistas brancos), o sistema ecológico e de aquecimento global de Greta Thunberg ( qualquer pessoa que questionava esse movimento era chamado de anti-ecologista), o mesmo sistema foi usado para condenar todos aqueles que decidiram não ser inoculados, esses foram perseguidos pelas Big techs e rotulados “NO-VAX “- o objetivo era isolar e eliminar todos eles da sociedade porque representavam um verdadeiro perigo ao povo “obediente”.
A ditadura destas minorias que exigem um eterno ressarcimento somente pelo fato de existirmos – continua sendo a maior arma de manipulação dentro das mídias sociais, para chegarem aos seus objetivos finais de conquistas com o apoio inconsciente das massas.
Estas plataformas tornaram-se um tribunal pomposo e legalizado ( com o aval do governo) que não tem nada de virtual, esse sistema é perigoso porque condiciona os cidadãos a tomarem iniciativas através de propagandas tendenciosas e ideológicas.