Artigo divulgado esta semana pela Revista Oeste, revela os últimos avanços das pesquisas pesquisa sobre o processo de envelhecimento das células.
Os resultados divulgados, sugerem que está bem perto o momento em que será possível interferir no código genético humanos para impedir, ou pelo menos retardar, o envelhecimento humano; criando assim o tão sonhado elixir da juventude.
“Os progressos na epigenética, área da biologia que estuda como estímulos ambientais podem ativar determinados genes e silenciar outros, foram fundamentais nos estudos sobre o envelhecimento.
As descobertas de que a idade biológica de uma pessoa pode ser encontrada em seus genes permitiu que os cientistas não ficassem mais reféns da idade cronológica.
“São dois grandes avanços: o primeiro é que a gente consegue usar uma forma de medir a idade biológica dos indivíduos”, explicou Marcelo Alves da Silva Mori, doutor em biologia molecular do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “O segundo é que isso sugere que o envelhecimento é algo programável.”
Foi essa descoberta que levou muitos cientistas a pensarem na possibilidade de reprogramar nossas células, modificando essas marcas no organismo. “Essa é a fronteira que a gente vive hoje na área de biologia do envelhecimento: a reprogramação epigenética, no sentido de tentar rejuvenescer nossas células”, resumiu o pesquisador da Unicamp.”
A partir daí suge uma infindade de outros questionamentos que não podem deixar de ser feitos:
Qual seria, por exemplo, os impactos psicológicos e emocionais a que estaria sujeito um indivíduo que vivesse muito tempo além da média normal?
Com seria tratada a questão do aumento da população, se, de uma hora para outra, as pessoas passassem a viver vidas muito longas?
Como ficaria a questão alimentar em um mundo superlotado?
Será que não teríamos uma elite que se beneficiaria do elixir da juventude, porque poderia pagar, em contraste com o grosso da população que continuaria vivendo o tempo natural?
Que poderes esssas pessoas que viveriam por várias gerações poderiam adquirir sobre os outros seres humanos?
Este é, claramente, um daqueles casos em que a ciência e a ética precisam estar de acordo, sob risco de se que a manipulação de um arcano basilar da natureza seja alterado sem uma avaliação realista dos riscos envolvidos.