Bruno Meyer/Revista Oeste
A energia solar ganha terreno no Brasil em alta velocidade: na última semana, o país superou a Holanda e a Coreia do Sul e se transformou na oitava maior geradora de energia solar do mundo, pela primeira vez.
‘O Brasil é um país privilegiado’, define José Otávio Bustamante, fundador e CEO da Juntos Energia. ‘A gente tem um porcentual muito grande da fonte hídrica, renovável, diferente de outras economias, e uma disponibilidade de sol muito grande’.
O modelo de negócios da chamada geração de energia compartilhada, o business de uma empresa como a Juntos, é unir diversos consumidores por consórcio ou cooperativa, dando acesso à energia renovável para esses pequenos clientes. ‘
É uma questão de tempo e educação para a energia solar compartilhada ficar popular’, diz Cleber Paradela, CMO da Juntos Energia. ‘Muita gente tem desconfiança, acha que é golpe, que vai faltar luz dentro de casa’.
Paradela cita como exemplo as fintechs: ‘Imagina dez anos atrás alguém falar para trazer seu dinheiro de um banco tradicional para o Nubank. Ninguém iria acreditar, porque não tinha confiança.