Por Karina Michelin
As questões sobre a segurança e os reais efeitos colaterais das vacinas anti-Covid são tão antigas quanto falar sobre as mortes súbitas.
Mas se pensarmos no tempo que passou, entre os primeiros alarmes de miocardite e pericardite e a admissão oficial de que realmente existe um problema, muitas vidas se foram.
Com base no que dizem o CDC e o FDA, um dos sistemas de vigilância de segurança da vacina anti-Covid informou que, com base em dados preliminares, a bivalente da Pfizer pode estar ligada ao derrame isquêmico. A bivalente é a vacina anti Covid atualizada para a variante Omicron.
Nos 21 dias após a administração da bivalente, as pessoas com 65 anos ou mais apresentaram maior probabilidade de sofrer AVC isquêmico do que no período de tempo entre 22 e 44 dias após a administração.
O AVC isquêmico ocorre quando uma das artérias que transportam sangue para o cérebro é rompida ou obstruída por um coágulo sanguíneo.
O comunicado de imprensa aponta que apenas um sistema de vigilância de segurança enviou tal sinal: um em cada seis. Os outros não, incluindo o banco de dados da Pfizer e os bancos de dados de países estrangeiros. Mas de qualquer forma – lemos no comunicado- “nesses casos estudos e insights são sempre necessários.”
“É verossímil -continua a declaração- que esse sinal não represente um risco clínico real. Esses sinais geralmente são enviados por motivos que nada têm a ver com a vacinação. A vacinação anti-Covid é muito importante” … e por aí vai.
Mais importante que esse comunicado é o tabu, que parece que foi quebrado. O cardiologista Dr. Aseem Malhotra, falou ao vivo na BBC britânica sobre a ligação das vacinas de mRNA e os riscos de doenças cardíacas e o excesso de mortalidade que está ocorrendo.
Ainda existe um negacionismo desconcertante de que as vacinas de m RNA anti-Covid são seguras e eficazes, é uma cegueira voluntária, um mantra maligno – há muitas evidências de que os danos podem ser maiores que os benefícios, basta ter honestidade intelectual para admitir os fatos.