Por Karina Michelin
Carl Gustav Jung foi um dos psicólogos mais importantes da história. Seu legado é uma alquimia fascinante que traça um caminho entre psicologia analítica, inconsciente coletivo, espiritualidade, humanismo e mitologia.
Para esse pioneiro da ciência dos sonhos, entender a psique significava, antes de tudo, revelar o ego, tornar consciente o inconsciente.
Nos últimos anos de sua vida fez uma série de reflexões, que se tornaram atemporais.
Para Jung, a psicologia era uma ferramenta fundamental para o ser humano. Um canal de autoconhecimento para entender a origem das próprias sombras, medos e fobias que limitam a vida.
Se você não atender às advertências simbólicas de seus sonhos e de seu corpo, terá de pagar de outras formas: a neurose é simplesmente o corpo assumindo o controle, independentemente do que a consciência queira.
Quando nações inteiras fogem dessas advertências, o perigo é grande. A última guerra, aconteceu assim, e deveria ter nos ensinado alguma coisa. Mas, aparentemente, a humanidade ainda não aprendeu a lição.
Como seres humanos, somos capazes de desencadear as guerras mais terríveis e os conflitos mais irracionais - se entrarmos nesse transe coletivo inconsciente.
Porém, se pudermos conhecer um pouco mais nossa psique e todas aquelas energias relacionadas a nossa arquitetura profunda, para Jung viveríamos vidas mais iluminadas, respeitosas, harmônicas e felizes.
Porque conhecimento é revelação e revelação é liberdade.