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Banco Central - Autonomia em risco
Economia
Publicado em 04/02/2023

Não há nada que desperte mais insegurança em uma sociedade, do que perceber que aqueles que estão no comando do país são pessoas despreparadas para a função que ocupam.

Em pouco mais de um mês de gestão do novo governo, o povo brasileiro, pelo menos aquela parte lúcida da população, saiu de um estado de confiança plena nos governantes, em que se tinha certeza de que a coisa pública estava sendo bem gerida, fato comprovado pelos números positivos, principlamente da economia, para um cenário em que o país perdeu completamente o rumo, em que os gestores aparentam não saber o que estão fazendo.

Já teve anúncio de obra bilionária em outros países com dinheiro do contribuínte brasileiro, já teve furo no teto de gastos aprovado pelo Congresso, teve a volta da liberação de verbas milionárias para artistas decadentes, só porque fazem parte da patota, aumento do ICMs, pressionando os preços dos combustíveis pra cima, fim da isenção de IPI em vários produtos, enfim, uma lista enorme de medidas que só prejudicam o povo.

Agora o alvo da destruição é a política de juros implantada por Paulo Guedes, que permitiu o controle da inflação em plena crise mundial. O presidente Lula (PT) afirmou que pretende reavaliar a autonomia do Banco Central após o fim do mandato de Campos Neto à frente da instituição.

Em entrevista à Rede TV na noite de segunda-feira (2), Lula criticou a atual taxa de juros de 13,75%, afirmando que “vai cobrar” o Banco Central pelo nível da Selic.

"Quero saber do que serviu a independência (do Banco Central). Eu vou esperar esse cidadão (Campos Neto) terminar o mandato dele pra gente fazer uma avaliação do que significou o Banco Central independente”, disse Lula.

Questionado se pode haver uma proposta de mudança no modelo de funcionamento do BC durante seu governo, o presidente disse que sim. “O que acontece é que a gente conversava. Esse país está dando certo? Esse país está crescendo? O povo está melhorando de vida? Não. Então, eu quero saber de que serviu a independência”, disse.

Na entrevista, Lula afirmou ainda que “não existe nenhuma razão para a taxa de juros chegar a 13,75%". “O que tá na pauta é a questão da taxa de juros. Outro dia eu me queixei que eles fizeram uma meta de inflação de 3,7%. Quando se faz uma meta dessas, você está exagerando numa promessa que você tem que arrochar pra cumprir. Eu estou dizendo que o Brasil não precisava disso. Ora, esse país com 4% de inflação, com a economia crescendo, esse país vai embora, cresce. (...) Então, ele (Campos Neto) quer chegar à inflação padrão europeu? Não. Nós temos que chegar à inflação padrão Brasil”, disse Lula.

Com informações da Gazeta do Povo

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