Os números não mentem. Desde que houve a flexibilização do uso de armas para a população civil, o número de homicícios no Brasil despencou mais de 20%.
O programa de registros de armas legalizadas, implantado pelo governo passado, tem critérios rigorosos para liberação, o que significa mais armas nas mãos dos cidadãos de bem, equilibrando um pouco a desvantagem em relação aos criminosos, que estão pouco ligando para a legislação e usam armas roubadas ou contrabandeadas.
Mesmo assim o novo governo (aquele empossado pelo TSE) emite claros sinais de que pretende voltar com as restrições que impedem o cidadão de bem de ter uma arma para defesa da propriedade e da família.
Logo no primeiro dia de governo, foi assinado um decreto anulando os decretos da flexibilização.
Com a ajuda da inprensa militante, que distorce os fatos para fazer parecer que as armas nas mãos dos civis, que passam pelos critérios rigorosos para adquirí-la, são uma ameaça à segurança pública, o governo vai fechando o cerco para desarmar a população de bem e deixá-la à mercê da bandidagem.
Uma das estratégias utilizadas pela mídia mercenária para puxar o saco do governo e garantir as verbas publicitárias, é fazer sensacionalismo com fatos isolados, mostrando pessoas que usaram mal as armas registradas, tentando fazer parecer ao grande público que a exceção é a regra.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública instaurou, na última sexta-feira (3), um Grupo de Trabalho (GT) para promover uma reestruturação nas políticas de controle de armas no país.
A determinação foi assinada pelo ministro Flávio Dino (PSB) e atende à política de desarmamento anunciada pelo presidente Lula (PT).
O grupo, que é quase todo formado por pessoas contrárias ao uso de armas por civis, terá como objetivo discutir nova regulamentação para a Lei 10.826/2003, conhecida como o Estatuto do Desarmamento. No primeiro dia do seu governo, Lula editou um decreto bastante restritivo sobre o controle de armas.
Segundo o presidente, a medida seria temporária até que a nova regulamentação do Estatuto do Desarmamento entrasse em vigor.
O coordenador do grupo, Tadeu Alencar (PSB-PE), que é ex-deputado federal e atual Secretário Nacional de Segurança Pública, informou que os trabalhos terão um prazo de 60 dias, prorrogável por mais 60, e a primeira reunião será marcada "com brevidade" para apresentar um plano de trabalho.