Muita gente deve estar se perguntando: como é que, mesmo com uma equipe econômica desastrosa e incompetente, que já demonstrou não saber para onde está conduzindo o país, que é rejeitada até por setores da própria esquerda, esse governo ainda não derrubou de vez os indicadores econômicos do país.
A resposta está na única instituição que os arautos da destruição, comandados pelo ser asqueroso de nove dedos, ainda não conseguiram colocar as mãos: o Banco Central.
Não é sem motivo que o governo atual (aquele empossado pelo TSE) tenta de todo jeito quebrar a autonomia do BC para mudar o presidente da instituição e assim poder fazer o que quiser e bem entender com a política de juros.
Dificilmente eles conseguirão realizar essa mudança perigosa em menos de dois anos, que é quando termina o mandato de Roberto Campos Neto, principal responsável pelo controle da inflação no país depois da saída de Paulo Guedes do comando da economia, e única barreira de resistência aos desmandos econômicos dos petralhas.
Para isso seria necessária a aprovação do Congresso.
Mas a independência do Banco Central foi uma das principais conquistas da gestão de Arthur Lira como presidente da Câmara, e ele não vai entregar fácil esse legado aos oportunistas de plantão.
Nessa briga de bandido contra bandido, talvez o povo tenha pelo menos dois anos de relativo sossego.