No ano passado o governo federal reduziu drásticamente a carga tributária sobre os combustíveis.
Não só foram retiradas tributações federais, como foi feita uma pressão política intensa para que os estados da união reduzissem o ICMS, o que acabou funcionando com a aprovação do Congresso.
A lógica da equipe econõmica do governo passado. liderada por Paulo Guedes, é muito simples: o dinheiro que o contribuinte deixa de gastar com imposto, acaba sendo canalizado para movimentar outros setores da economia e assim gerando arrecadaçao de impostos em outros segmentos.
Além disso, combustíveis caros são os principais estimuladores da inflação alta, por causa do custo industrial e do custo do frete.
Logo, retirar a carga tributária dos combustíveis, em um primeiro momento, é uma ferramenta eficiente de controle da inflação.
Mas a equipe do novo governo (aquele que foi empossado pelo TSE) parece não raciocinar da mesma maneira.
Já está sendo estudada e deve ser anunciada nos próximos dias, a volta dos impostos diretos sobre os combustíveis.
O consumidor que se acostumou a ter um governo preocupado verdadeiramente com o bem estar da sociedade, está provando o novo modelo de gestão, em que o cidadão é mera massa de manobra do jogo do poder e está sempre em segundo plano.