Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
PUBLICIDADE
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e0b7a2219c85819b11f0f3aecd7c2547.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/42610458bf7e91ed3a7e9c3f54b50b32.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e83591e691eb0b9734ef857bc42d941e.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/c8b8ee966cc27f3832faba07b443d2fc.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/56b1a78f770e79d04de8df971a4a6301.png
Organizações criminosas - Um poder paralelo
Cidadania
Publicado em 12/03/2023

Por Luiz Philippe de Orleans e Bragança

O Primeiro Comando da Capital (PCC) completa 30 anos de existência em 2023. Além do controle do crime organizado, do tráfico de drogas e dos presídios, o grupo também atua como uma espécie de “agência reguladora” do controle social em algumas áreas, especialmente nas periferias.

Camila Nunes Dias, Doutora em Sociologia pela USP e especializada na facção criminosa avalia que o Estado acaba “terceirizando” o controle de certas áreas para o PCC.

Entre os exemplos de regras impostas pelo PCC, estão a proibição de venda de maconha sintética na Cracolândia, o veto a empinar moto nas comunidades e até uma suposta ordem para acabar com as brigas entre as torcidas organizadas dos clubes de futebol.

Falo frequentemente sobre as consequências da fragilização de nossa soberania. Ao deixar de lado nossas forças armadas e policiais, permitindo o crescimento dos partidos criminosos nas periferias.

O aparato criminal é mais organizado que o governo. Enquanto os criminosos punem os que vão contra as regras do crime, o governo não sentencia e proporciona a “posse” de cadeias a facções. Além disso, parte da sociedade e imprensa reverenciam os líderes das quadrilhas.

Ao invés de punir e combater, os governos estatuais e federal apenas pavimentam o caminho para seu crescimento.

Comentários