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Teste de honestidade - A batalha da CPMI
Política Nacional
Publicado em 16/03/2023

Por Wesley Oliveira e Silvio Ribas/Gazeta do Povo

Os esforços do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para impedir a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a apurar culpados e omissos nos atos de 8 de janeiro não estão surtindo o efeito desejado pelo Partido dos Trabalhadores.

Até agora, 191 deputados e 35 senadores mantêm suas assinaturas de apoio. A abertura exige o mínimo de 171 deputados e 27 senadores.

Assim, a Mesa do Congresso, órgão responsável pela contagem das assinaturas, atualizou nesta terça-feira (14) a lista de parlamentares que assinaram o requerimento do deputado André Fernandes (PL-CE), protocolado em 28 de fevereiro.

Por isso, o documento acabou deixando em evidência quatro deputados que encaminharam pedido formal para tirar seu endosso ao pedido da CPMI. Eles são: José Nelto (PP-GO), Pastor Gil (PL-MA), Chiquinho Brazão (União-RJ), e Célio Silveira (MDB-GO).

O apelo por desistências que pode ter influenciado esses quatro deputados veio acompanhado da liberação de cargos de segundo escalão por parte do governo.

Entre os cargos estão diretorias e superintendências de empresas estatais. O alvo principal dos "prêmios" oferecidos pelo governo Lula são representantes do União Brasil.

O Pastor Gil (foto), por exemplo, do PL do Maranhão, já é investigado pela Polícia Fedral, por desvio de verbas de emendas parlamentares

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