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Máquina pesada - Fim das privatizações
Economia
Publicado em 08/04/2023

Em um país com um governo eficiente e equilibrado, as empresas estatais já representam um peso enorme para a administração púbica, que tem que manter investimentos em uma estrutura que nem sempre apresenta balanços positivos.

Agora imaginem uma empresa estatal em um país como o Brasil, onde incompetência administrativa, fisiologismo pra todo lado, com distribuição de cargos para parentes e correligionários, corrupção e tudo mais que pode detonar uma boa administração, se junta para tornar a tarefa de gerar eficiência praticamente impossível.

Nos últimos quatro anos o Brasil vinha, acertadamente, tomando o caminho das privatizações, com o objetivo de desinchar a máquina pública e de impedir o aparelhamento ideológico de instituições que prestam serviços essenciais à população.

Além disso, quando a iniciativa privada assume um determinado serviço, que antes era operado pelo estado, ele naturalmente se torna mais eficiente por conta da necessidade de gerar resultados para os seus acionistas.

Normalmente, nos processos de privatização, as grandes estatais são loteadas entre várias empresas privadas, para evitar a criação de monopólios e gerar disputa de mercado.

Quem alcançou a mudança no serviço de telefonia no Brasil, sabe muito bem do que estamos falando. Antes das privatizações, a aquisição de uma linha telefônica pelos usuários era algo burocrático e dispendioso.

Com a privatização e a concorrência do livre mercado, várias empresas começaram a concorrer pela conquista dos clientes, o que gerou uma modernização dos serviços e uma queda nos custos para os usuários.

O atual governo no entanto, não pensa dessa forma. Para a esquerda, historicamente, quanto mais poder para o estado melhor. Fica mais fácil controlar o povo quando ele depende dos serviços essenciais que o governante domina.

Um decreto assinado na quinta-feira (6) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a exclusão de algumas estatais do Programa Nacional de Desestatização. Também foram revogadas as qualificações de empresas e ativos no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Entre as estatais que não serão mais privatizadas estão os Correios, a EBC (Empresa Brasil de Comunicação), e a Ceitec, a estatal dos chips. Vale lembrar que nos Correios aconteceu um dos maiores escândalos de corrupção patrocinados pela esquerda em seus governos anteriores. Agora eles estão novamente com a chave do cofre.

A medida já era esperada, até porque Lula é um crítico das privatizações desde a época da campanha eleitoral.

No caso dos Correios, a retirada do programa de privatização já havia sido anunciada pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho. Em reunião ministerial realizada em janeiro, ele havia confirmado que a empresa não seria privatizada.

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