Quem tem acompanhado o noticiário tem conhecimento da total falta de responsablidade fiscal do atual governo. A tendência ao desperdício se revela nas despesas mais triviais, como na troca dos móveis do Palácio do Planalto e nas inúmeras viagens do chefe do executivo, que se hospeda em hoteis de luxo levando sempre comitivas numerosas e desnecessárias.
Este mesmo governo, que já manobrou para conseguir estourar o teto de gastos, que libera emendas parlamentares para comprar votos de congressistas, que cortou milhares de concessões de benefícios sociais para cidadãos pobres, é o mesmo que não para de buscar maneiras de aumentar impostos, para alimentar financeiramente uma máquina estatal ineficiente e corrupta.
O governo de Lula já anunciou pelo menos 12 medidas para elevar a arrecadação da União, que, segundo a equipe econômica, podem somar R$ 202,45 bilhões em receitas recorrentes adicionais, além de R$ 61 bilhões em receitas extraordinárias para 2023.
A medida mais recente foi publicada na semana passada e estabelece a taxação de rendimentos de aplicações no exterior, para compensar o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda.
Não vai parar por aí: o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, já disse que medidas para arrecadar mais impostos “serão praticamente constantes”.
“Seria inadequado a gente lançar de chofre assim o que a gente está pensando em fazer para a frente.
Cada uma dessas medidas, a gente vai discutir qual é a forma de comunicação quando elas estiverem maduras, porque elas envolvem a discussão com diversos atores”, afirmou o secretário.