O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura do ex-ministro da Justiça Anderson Torres da prisão.
Torres, que atuava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, está preso desde 14 de janeiro no âmbito da investigação sobre a suposta omissão de autoridades nos atos de vandalismo de 8 de janeiro.
Muitos parlamentares que atuaram para conseguir que Torres saísse da cadeia avaliam, no entanto, que ainda não é o momento para comemoração.
Isso porque, embora tenha recuperado o direito de voltar para casa, o número de restrições que foram mantidas em relação à liberdade dele, ainda é inacetável do ponto de vista de uma justiça isenta.
"A presente decisão servirá de alvará de soltura clausulado em favor de ANDERSON GUSTAVO TORRES servirá também de ofício de apresentação ao Juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, no prazo de 24 horas", escreveu o ministro.
Moraes determinou uma série de medidas cautelares para autorizar a liberação de Torres: uso de tornozeleira eletrônica; proibição de deixar o Distrito Federal e de sair de casa à noite e nos fins de semana; afastamento temporário do cargo de delegado de Polícia Federal; comparecimento semanal a Vara de Execuções Penais do DF; proibição de sair do país; cancelamento e entrega do passaporte; suspensão de porte de armas de fogo, inclusive funcionais; proibição de uso de redes sociais; e proibição de comunicação com demais investigados no inquérito.
Com informações da Gazeta do Povo