Renan Ramalho/Gazeta do Povo
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, deve enviar em breve ao Supremo Tribunal Federal (STF) listas de advogados indicados para assumir duas novas vagas na Corte Eleitoral. Ao STF, cabe confirmar as indicações, que serão em seguida remetidas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem o poder de escolher dois nomes de sua preferência.
Os escolhidos irão substituir os atuais ministros Carlos Horbach e Sérgio Banhos.
A composição dessas listas é objeto de disputa e apreensão em Brasília, já que os novos ministros deverão participar do julgamento de uma ação, que deverá ser analisada em breve, que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelos próximos 8 anos.
Há interesse em nomear aliados não apenas para garantir uma maioria contra o ex-presidente, mas para Moraes manter influência sobre a Corte quando encerrar seu mandato, em junho de 2024.
O TSE tem sete integrantes titulares, que votam nos principais julgamentos, e sete substitutos, que atuam em caso de ausência ou impedimento dos primeiros. Em cada um dos dois grupos, três são ministros do STF, dois são ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e outros dois são advogados.