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Fórum da Liberdade - Uma semente bem plantada
Cidadania
Publicado em 29/05/2023

Não é sem motivo que a esquerda hoje em dia detém o controle dos principais meios de cultura e de informação no mundo.

O caso do Brasil é um ótimo exemplo para ajudar a explicar esse fenômeno.

Enquanto o regime militar, que ficou no poder entre 1964 e meados da década de 1980, se distraia com disputas nos campos político e administrativo do governo, os esquerdistas escreviam e publicavam livros, ocupavam cargos estratégicos nas universidades, escreviam letras de músicas, lançavam filmes e peças de teatro e realizavam outras ações desse tipo, modelando a mente das próximas gerações conforme os seus objetivos de tomada do poder.

O resultado desastroso veio agora: parte da sociedade brasileira, principalmente os jovens, se tornou tão anestesiada pelos efeitos da doutrinação oriunda da guerra cultural, que não tem a mínima condição de desenvolver uma visão crítica e isenta do perigo que representa a esquerda corrupta e totalitária do Brasil.

Gramsci, Marx, Paulo Freire, os “pensadores” da Escola de Frankfurt e outros tantos esquerdistas, dominam o conteúdo dos discursos nas ditas esferas intelectuais do país.

Quando aparece um outsider resistente, como o professor Olavo de Carvalho, promovendo uma verdadeira devassa nos argumentos inconsistentes da esquerdalha, o sistema trata logo de colocá-lo para escanteio, com a ajuda dos meios de comunicação, que são seus aliados de longa data.

O próprio professor Olavo de Carvalho defendeu, até o último dia de sua vida, a tese de que não seria possível retomar o caminho clássico da ética e da razão na sociedade, elegendo apenas um presidente da República ou outro representante político qualquer, por mais alinhado que ele seja com as boas causas.

Segundo o professor, é necessário e urgente fazer uso das mesmas armas usadas pelos adversários; retomar os espaços da alta cultura, das artes, da educação e da comunicação.

A boa notícia é que aos poucos essa ideia vai criando corpo entre os conservadores brasileiros.

Em Jequié, por exemplo, no sudoeste da Bahia, os conservadores organizaram o Fórum da Liberdade, com o tema: Conservadorismo e Marxismo: Visões e Conflitos.

O palestrante principal do evento foi muitíssimo bem escolhido, o jornalista e teólogo Wellington Costa.

Com uma oratória ao mesmo tempo profunda, simples e esclarecedora, ele ajudou a retirar um pouco da cortina de fumaça que impede boa parte da sociedade de enxergar os perigos ocultos nas batalhas ideológicas que todos travamos diariamente, muitas vezes sem nem perceber.

Melhor ainda foi ver o auditório do evento lotado, com uma maioria de jovens, que terão a missão de gerir os destinos da sociedade em um futuro bem próximo.

Sabemos que por enquanto a disputa ainda é bem desigual. Enquanto esse grupo de jovens conservadores se prepara para a batalha, milhares de outros jovens desperdiçam tempo em entretenimentos alienantes e outros tantos caem na ilusão de que o verdadeiro conhecimento é baseado na cultura do ressentimento pregada pelo esquerdismo.

Mas, por outro lado, temos que comemorar essa semente forte que é plantada em um estado como a Bahia, que é talvez o que mais sofra hoje no país com o desastre das gestões públicas da esquerda, amargando os últimos lugares em quesitos como: alfabetização, oferta de empregos e combate a criminalidade. 16 anos de governo petista transformaram a Bahia em um farrapo.

Estão de parabéns os organizadores do evento – Conservadores de Jequié e Direita Jovem de Jequié – pela coragem de organizar uma mobilização de sucesso contra a maré sinistra que ameaça engolir a todos nós, principalmente os desavisados.

Clamamos por mais eventos como esse em todos os recantos do país. Dentro do covil dos lobos, como é o caso da Bahia e do Nordeste inteiro, é ainda melhor.  

Que o futuro nos traga uma colheita farta!

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