Ao confirmar a cassação do Deputado Federal Deltan Dallagnol, a Câmara dos Deputados assumiu que já não representa mais os interesses do povo.
Deltan, eleito com mais de 300 mil votos dos paranaenses, foi cassado numa manobra jurídica forçada do TSE, por uns poucos magistrados que nunca receberam sequer um voto popular.
O presidente da Câmara Arhur Lira, foi um dos que assinou, pela Câmara, o termo de confirmação da cassação.
Coincidentemente, um processo que estava em curso contra Lira no STF foi arquivado logo depois disso, como se tudo fizesse parte de uma negociação sombria de bastidores, caracterizando uma vergonhosa troca de favores.
Esses últimos episódios confirmam a total submissão do Legislativo ao Judiciário e reforçam a ditadura da toga no Brasil.
Não há hoje em dia, nem uma instituição capaz de devolver o respeito à Constituição ao Brasil, a não ser o início de uma grande revolta popular.
Enquanto parlamentares de oposição ao governo são cassados sumariamente, cidadãos sem ficha criminal continuam presos sem o devido processo legal.
A vingança empreendida pelos representantes do sistema no momento é contra aqueles que combateram a corrupção.
Por essa lógica, Sérgio Moro e Jair Bolsonaro serão as próximas vítimas.