Gazeta do Povo
Para um país que precisa crescer, gerar empregos e aumentar a renda média pessoal, uma das condições é o aumento da taxa de investimento.
O Brasil tem possibilidades de crescimento, a começar com o grande setor do agronegócio, que é uma das esperanças do mundo para alimentar a população global que já passou dos 8 bilhões de habitantes.
Nesse sentido, joga contra a nação e contra os interesses dos mais pobres o próprio presidente da República, quando chama os empreendedores do agronegócio de fascistas, quando grita contra a privatização de empresas estatais e ameaça reestatizar empresas já privatizadas, e quando diz que o governo vai cancelar todo o programa de privatizações, incluindo aquelas já em andamento, como é o caso dos Correios e da Eletrobras.
Toda vez que um político diz em campanha que vai aumentar programas sociais, elevar salários dos servidores da máquina estatal, aumentar investimentos e aumentar o nível de emprego, ou ele não cumprirá o que prometeu, ou aumentará os impostos, ou fará mais dívida.
Como os candidatos não gostam de anunciar medidas impopulares, torna-se inevitável que as campanhas eleitorais apresentem mentiras e demagogia – e nas última eleição presidencial vimos muitos exemplos disso.
Mas não precisaria ser esse o caminho se os governos tivessem um pouco menos de apego a ideologias e modelos ultrapassados de gestão pública e incentivassem – de fato – os investimentos da iniciativa privada.