A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos abre caminho para uma disputa entre nomes da direita e antecipa, em três anos, a corrida às eleições de 2026.
Por 5 votos a 2, a Corte acolheu nesta sexta-feira, 30, a ação movida pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) e decidiu pela condenação do ex-chefe do Executivo por uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político, em razão da reunião com embaixadores, ocorrida em julho de 2022.
Ainda que caiba recurso no TSE e no Supremo Tribunal Federal (STF), o findado julgamento abre espaço para a ascensão de um novo líder da direita e acelera uma disputa pelo voto bolsonarista e do eleitorado de centro que, eventualmente, rejeite a continuidade do governo Lula.
Neste cenário, três nomes despontam como eventuais herdeiros dos votos do ex-presidente. São eles: o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG); e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
O governador de São Paulo tem 33% da preferência do eleitorado de direita, seguido pela ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, com 24%.
Fonte: Jovem Pan