Ministério da Saúde deve esperar pelo menos até o final de 2024 para começar a distribuir uma vacina contra a dengue produzida pelo Instituto Butantan que ainda está em estudos, em detrimento de uma versão importada que já tem a eficácia comprovada em mais de 80% e foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março. A informação foi revelada pelo jornal O Globo nesta terça (4) e confirmada pela pasta.
Segundo a apuração, o ministério está acompanhando a pesquisa da vacina nacional, mas ignorando a desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda que já pode ser encontrada na rede privada por R$ 400 a R$ 500 a dose.
A versão importada tem uma eficácia geral de 80,2% contra qualquer tipo de sorotipo da dengue e pode ser aplicada em crianças acima de 4 anos, adolescentes e adultos até os 60 anos de idade.
Já a versão nacional está em estudos desde 2009 e só deve ter a pesquisa enviada para análise da Anvisa no final do ano que vem – o que levaria a aprovação e distribuição para 2025.
Em uma nota à imprensa, o Ministério da Saúde afirmou que “tem uma política de garantir a produção nacional, evitando a tragédia observada na pandemia da Covid-19, quando faltaram ventiladores e até equipamentos de proteção individual elementares”.
É interessante observar como os critérios dos políticos esquerdistas para aprovação de uma vacina mudaram radicalmente agora que estão no poder.
A vacina contra o COVID, que foi produzida às pressas e sem garantia alguma, era defendida por eles como essencial e urgente.
Agora, no entanto, uma vacina japonesa contra a dengue, estudada e testada há vários anos, não é confiável.
Estão esperando a aprovação de estudos de uma outra vacina nacional, que começaram a ser feitos em 2009, e que só vão terminar em 2025.
Essa mudança radical de ponto de vista da esquerdalha criminosa, só comprova o que muitos já sabiam: houve um uso político vergonhoso da vacinação durante a pandemia, colocando em risco a vida de milhões de pessoas.