Neste mês de outubro, que celebra o Dia Nacional do Nascituro, mais de 100 cidades em todas as regiões do Brasil foram palco de um fenômeno de mobilização. A ‘Caminhada pela Vida e Contra o Aborto’ uniu milhares de cidadãos em atos populares coordenados por grupos pró-vida.
Essas manifestações surgiram como resposta à tentativa do Supremo Tribunal Federal (STF) de deliberar sobre a descriminalização do aborto durante as primeiras 12 semanas de gestação.
O tema em questão encontra-se atualmente na porte da Corte, representando um dos últimos atos da ex-presidente do tribunal, ministra Rosa Weber.
A cidade de São Paulo (SP) se destacou com uma concentração principal na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, reunindo centenas de apoiadores do movimento pró-vida.
Além da capital, cidades no interior paulista também realizaram atos em prol da causa, como Araçatuba, que reuniu aproximadamente 300 pessoas e teve a participação do influenciador cristão João Pedro Pugina, de 23 anos, na liderança da manifestação.
Pugina ressaltou a importância do evento, que marcou a primeira manifestação pró-vida em Araçatuba. Ele destacou que a população local já está acostumada a participar de outras mobilizações políticas, mas essa foi a primeira vez que tantas pessoas se uniram para se posicionar contra a legalização do aborto.
Para João Pedro Pugina, fica evidente que o tema transcende questões políticas e ideológicas, sendo impopular em todo o território nacional.
“É nítido que existe um interesse de movimentos de esquerda para que o assunto abortivo saia das ideias e seja implantado na prática, como defende o próprio presidente da República e, por consequência, o seu governo. Diante do avanço eminente daqueles que defendem o assassinato de bebês, que é isso de fato, sem qualquer cortina de fumaça para encobrir os fatos, é preciso mobilização para pressionar o legislativo”, externou.
“Não podemos legitimar o genocídio de inocentes que estão no ventre e podem ser eliminados da noite para o dia por uma simples canetada”, emendou João Pedro Pugina.
Fonte: Conexão Política