Você já teve alguma publicação em suas redes sociais marcadas com uma mensagem de que a informação que você estava postando foi analisada por checadores e que não era verdadeira?
Pois é! A turminha que resolveu decidir por todos nós o que é verdade ou mentira abusou tanto desse expediente, que acabou provocando a reação organizada de um grupo muito representativo de escritores e jornalistas do mundo inteiro.
Mais de cem jornalistas, escritores e profissionais de outras áreas espalhados por todo mundo lançaram nesta semana o manifesto "A declaração de Westminster".
Os 138 signatários do documento marcam posição contra a censura e definem a liberdade de expressão como "pilar central de uma sociedade livre."
Na lista de assinaturas da carta estão três jornalistas brasileiros: Leandro Narloch, Eli Vieira e Ana Paula Henkel, colunista da Revista Oeste. O escritor e professor de Harvard, nos Estados Unidos, Steven Pinker, o biólogo e autor britânico Richard Dawkins e o doutor em psicologia e analista de mídia canadense Jordan Peterson são alguns dos colaboradores internacionais do manifesto.
"Foi uma honra para mim participar das primeiras conversas sobre o manifesto em Londres e ter contribuído para a redação do documento", afirmou Narloch, em postagem no Twitter/X.
Vieira, um dos três signatários do Brasil, foi responsável por traduzir o conteúdo — feito originalmente em inglês — para o português. O material está disponível na internet.
"Vindo da esquerda, da direita e do centro, estamos unidos pelo nosso compromisso com os direitos humanos universais e a liberdade de expressão", diz trecho da carta contra a censura.
"Estamos profundamente preocupados com as tentativas de rotular a expressão protegida como ‘desinformação’ e outros termos mal definidos."
Com informações da Revista Oeste