Somente os que ainda continuam imersos na bolha ideológica, ainda não se deram conta do enorme prejuízo que o Brasil terá por conta dos desmandos do atual governo.
Além da desconstrução de valores, com uma pauta identitária agressiva, que enfraquece a liga do tecido social, formando cidadãos fracos e cada vez mais dependentes do estado, existem outros riscos tão graves quanto a insegurança econômica, que pode levar a um estado de miséria generalizada, como já acontece em países viinhos com o mesmo viés ideológico, como Argentina e Venezuela.
Um bom termômetro para esse desastre anunciado é o comportamento dos investidores internacionais. O investimento estrangeiro no setor produtivo do Brasil despencou 40% neste ano, segundo relatório publicado nesta segunda-feira (6) pelo Banco Central. De janeiro a setembro, o país recebeu US$ 41,6 bilhões, já descontadas as saídas de capital, ante US$ 68,8 bilhões no mesmo período do ano passado.
O valor acumulado do Investimento Direto no País (IDP) nos nove primeiros meses de 2023 é o segundo pior dos últimos 14 anos. Supera apenas o de 2020 (US$ 31,2 bilhões), primeiro ano da pandemia de Covid-19.
Segundo as estatísticas do setor externo divulgadas nesta segunda, o saldo do IDP no mês de setembro foi de US$ 3,8 bilhões, 61% abaixo do registrado um ano antes (US$ 9,6 bilhões).
Todas as cifras se referem a valores destinados à "economia real" – compras de participação em empresas brasileiras, empréstimos de multinacionais para filiais no país, entre outros. Não entram nessa conta os investimentos "em carteira", isto é, valores aplicados em ações e títulos do mercado financeiro.