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A vitória do agro - Destruindo as narrativas
Rural
Publicado em 16/11/2023

Adversidades não faltaram: recessão, greve de caminhoneiros, pandemia de Covid-19, quebra de safra, guerra na Ucrânia.

Isso sem falar na demonização do setor pelos membros do atual governo, que considera os representantes do agro como inimigos políticos e tentam desacreditar o segmento junto à sociedade.

Até a prova do ENEM já foi utilizada este ano como ferramenta para desconstruir a imagem do agronegócio, com a inclusão de qustões que insinuavam que o agro utiliza métodos prejudiciais para atingir os excelentes resultados que alcança.

Há ainda o apoio declarado do governo à organização criminosa do MST, que recebe até cargos públicos e verbas governamentais, para invadir terras produtivas e ameaçar a segurança de quem trabalha dura e honestamente. 

Mesmo assim, o mercado do trabalho formal do agronegócio – que abrange a produção no campo e na agroindústria – aumentou e passou a pagar salários maiores.

Segundo levantamento realizado pelo Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGV) com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor criou 366,3 mil empregos com carteira assinada entre os segundos trimestres de 2016 e 2023, o que corresponde a uma expansão de quase 7%.

A remuneração média mensal cresceu 12,6% em termos reais, já descontada a inflação, passando de R$ 1.793,69 para R$ 2.018,99.

É quase o triplo do crescimento da remuneração média de todas as ocupações, que avançou apenas 4,3%.

O FGV Agro observa que essa tendência resultou na redução da disparidade salarial entre o agronegócio e a média de todos os setores da economia.

Em 2016, os trabalhadores do agronegócio recebiam 66% da média salarial nacional. Em 2023, essa proporção aumentou para 71,2%.

Fonte: Gazeta do Povo

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