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Dengue - Mais um problema do Nordeste
Saúde
Publicado em 16/11/2023

Parece até castigo da naureza.: secas frequentes, milhões de pessoas vivendo em situção de extrema pobreza, altos índices de analfabetismo, violência crescente por conta da expansão do crime organizado, proliferação de governos corruptos de esquerda, tudo isso ao mesmo tempo atingindo a região Nordeste. 

Esses contextos infelizes se contrapõem e obscurecem a qualidade de vida em uma das regiões mais belas do país, onde estão algumas das praias mais bonitas do planeta e onde vive um povo que se destaca pela generosidade e pela hospitalidade. 

Como se não bastassem tantos infortúnios, a questão da saúde pública também se torna cada vez mais crítica na região, com problemas que vão desde a desnutrição extrema, até a falta absoluta de atendimento médico em alguns municípios.

Nas épocas de calor, por exemplo, a dengue surge com força total, ceifando vidas e revelando a inficiência do poder público para fazer frente ao problema. 

Uma pesquisa inédita encomendada por uma biofarmacêutica sobre o atual cenário da dengue no Brasil sob a perspectiva da população, revelou que dos entrevistados na região Nordeste, 48% revelaram que já tiveram dengue e 85% conhecem alguém que teve a enfermidade.

O alto índice pode estar relacionado ao fato da região ser hoje a terceira mais endêmica do país, segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde.

De acordo com a pasta, na região Nordeste os números de casos registrados em 2023 chegam a quase 158 mil e 66 mortes.

“Apesar da maioria dos entrevistados do Nordeste (97%) acreditar que a dengue pode ser evitada, apenas 65% dos que tiveram dengue afirmam ter realizado alguma mudança na sua casa ou rotina, como forma de prevenção e combate à doença”, comenta Juliana Siegmann, do Instituto Ipsos.

Além disso, 91% das pessoas acreditam que a dengue pode levar à morte e o mesmo percentual (91%) buscaria cuidados especializados se desconfiasse que estavam com dengue.

Entre as principais opções estão procurar um médico, marcar uma consulta ou ir a um posto de saúde. “Isso mostra que a preocupação com a gravidade da doença é muita alta entre as pessoas, o que auxilia na ampliação da conscientização do tema e o conhecimento sobre todas as medidas de prevenção existentes”, comenta Vivian Lee, diretora médica da Takeda Brasil.

Outros 70% lembraram da dengue quando questionados sobre quais surtos de doenças são recorrentes no Brasil, mas somente 25% acreditam que o número de casos aumentou entre 2022 e 2023.Em relação às formas de contágio, 76% dos entrevistados associam a transmissão da doença à picada do mosquito.

Outro registro foi de que 47% não se sentem seguros quanto à possibilidade de contrair a dengue. Já 67% não sabem quantas vezes uma pessoa pode pegar dengue.

A pesquisa foi realizada entre os dias 26 de junho a 31 de julho de 2023, com 2 mil pessoas, acima de 18 anos, de todas as classes sociais e regiões do país, por telefone. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Com informações do Bahia Notícias

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