O avanço das pautas identitárias no Brasil está atingindo limites alarmantes, depois que a esquerda assumiu o poder no país.
Nas escolas, públicas e privadas, crianças são doutrinadas de forma ostensiva, para considerarem normal a ideologia de gênero, que prega que cada indivíduo pode escolher o próprio gênero, independente de sua natureza biológica.
Esta semana, no dia da consciência negra, muitas escolas foram palcos de eventos e palestras sobre a cultura negra, que longe de promoverem a inclusão e a harmonia, foram lastreadas por discursos de ódio, que só contribuem para gerar mais tensão entre as etnias.
Em uma escola pública da Bahia, por exemplo, alunos se retiraram em massa de uma palestra, em que uma ativista declarou que a polícia é inimiga dos negros e pratica violência exagerada e seletiva contra os afrodescendentes.
Alguns filhos de policiais negros que estavam na plateia, se sentiram mal com a fala carregada de ódio e de ressentimento, e simplesmente se retiraram do evento.
Muitos ainda não perceberam, mas o que começou lá atrás como uma reivindicação justa de igualdade de direitos, vai se transformando aos poucos em uma tentativa de dominação hegemônica dos espaços e dos discursos, onde o objetivo é calar e excluir todos aqueles que não estejam de acordo com a nova militância.
O absurdo agora chegou de vez na área da saúde. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) está programada para analisar um recurso interposto pela Unimed de Uberaba (MG) contra uma decisão que a obrigou a custear um procedimento de mudança de sexo, incluindo uma prótese mamária, além de indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil pela recusa.
A Unimed argumenta que o procedimento de neofaloplastia é considerado experimental, não previsto no contrato e excluído do rol de procedimentos estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), justificando, assim, a decisão de não cobrir o procedimento.
No que diz respeito à inclusão da prótese mamária, a Unimed alega que a cobertura seria devida apenas se tivesse um propósito reconstrutivo, como em casos de mutilação decorrente de tratamento de câncer ou situações semelhantes.
Caso o tribunal resolva dar um parecer contrário à Unimed, estaremos diante de uma distopia sem precedentes, em que os delírios individuais de determinados indivíduos fisicamente saudáveis, passam a ser bancados pela sociedade, e onde os planos de saúde estarão fadados à falência em curtíssimo prazo, caso sejam obrigados a bancar tamnho absurdo.