Neste domingo (26), a imponente Avenida Paulista, coração pulsante da maior metrópole brasileira, será mais do que o cenário habitual do vaivém cotidiano.
O reduto se transformará em palco político, liderado por deputados federais e senadores, cuja pauta deve impactar nos corredores do poder.
Uma das pautas centrais, segundo os signatários, é o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ato marca a volta das amplas manifestações populares no país, que ficaram acuadas desde os atos de 8 de janeiro.
A mobilização será também um tributo a Cleriston Pereira, cujo falecimento na última segunda-feira (20), no presídio de Brasília, elevou as tensões e questionamentos sobre a atuação de Moraes na Corte.
Entre os parlamentares já confirmados para esse ato significativo estão nomes como Gustavo Gayer (PL-GO), Nikolas Ferreira (PL-MG), André Fernandes (PL-CE), Carla Zambelli (PL-SP), Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Ricardo Salles (PL-SP).
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também se pronunciou em vídeo, conclamando os brasileiros a se unirem na manifestação marcada para iniciar às 14h.
Em matéria veiculada no jornal O Globo, e amplamente reverberada pela imprensa, a manifestação deste domingo (26), na Avenida Paulista (SP), se configura como um “teste definitivo” para medir a adesão da população em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No O Globo, o jornalista Lauro Jardim pontuou que o tamanho da presença na Avenida Paulista será crucial para evidenciar o apoio político ao ex-presidente, tornando-se um “teste de fogo” para o momento atual.
Em concordância, outros veículos de comunicação têm endossado a avaliação, acrescentando que o ato pode, além disso, influenciar diretamente nas próximas decisões do Legislativo, especialmente no cenário atual, em que os Três Poderes estão em crise.
Para esses veículos convencionais, o tamanho do protesto na Paulista será um termômetro usado pelo ‘Centrão’ para avançar ou recuar em pautas alinhadas com a oposição.
Estima-se também que o cenário pode mostrar como anda o anti-Lula nas ruas, uma vez que os atos devem respingar com força no governo federal.
Atentos também devem estar os ministros do Supremo, já que a Corte estará na mira das críticas, especialmente o ministro Alexandre de Moraes. Na observância, além deles, estarão os presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal, Arthur Lira, e Rodrigo Pacheco, respectivamente.
Fonte: Conexão Política