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Mercado de trabalho - A concorrência dos robôs
Tecnologia
Publicado em 09/12/2023

Por Karina Michelin

Amazon está se preparando para o futuro próximo.

A Amazon, começou a testar o robô humanóide em sua fábrica em Seattle, que poderia substituir todos os seus funcionários e muito mais.

A Amazon possui em todo o mundo 1 milhão de funcionários; o risco muito evidente, é o de uma espécie de “apocalipse” no mercado de trabalho.

Em última análise, o robô é o funcionário modelo porque, não se cansa, não tem o hábito de comer, de ir ao banheiro, não entra em férias e tão pouco faz greves.

O robô chama-se “Digit”, foi concebido pela Amazon para apoiar (por enquanto) e para substituir, o pessoal dos depósitos.

O Digit é responsável pela reciclagem, processo de coleta e movimentação das embalagens.

Uma vantagem significativa, para o capitalismo “sustentável”, ou seja, não vinculativo a ética.

O salário, por assim dizer, do robô, será o custo da sua utilização, considerando o custo e a duração, será cerca 10 dólares por hora - mas, com a economia garantida pela produção em grande escala, cairá para menos de 3 dólares.

Sua bateria dura duas horas, tem braços e pernas como nós, olhos brilhantes e seu tamanho e formato são adequados para edifícios projetados para humanos; atualmente é capaz de levantar e carregar pesos de até 64 quilos.

O autônomo Digit está sendo testado em uma fábrica da Gxo Logistics, na Geórgia, que possui 89 mil funcionários.

A própria Amazon certamente não está de braços cruzados e já “contratou” Digit e todos os seus clones.

Na verdade, fez mais, a maior companhia de e-comerce do mundo liderada por Jeff Bezos, um dos três homens mais ricos do mundo, optou por investir grande parte dos seus bilhões de dólares em negócios inovadores como a start-up norte-americana Agility Robotics - que concebeu o robô Dígito.

E assim a Agility Robotics está prestes a iniciar uma linha de produção em Oregon, capaz de montar 10 mil robôs por ano.

A Amazon já possui 750 mil braços robóticos, pequenos carrinhos deslizantes para embalar pedidos e outras ferramentas robóticas, mas até agora nenhum replicou toda a estrutura física do ser humano.

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