O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, distribuiu uma mensagem de Natal na semana passada: disse que 2023 foi o pior ano para o seu grupo fora da lei em quatro décadas — apesar de Lula, ressaltou.
Desde janeiro, foram registradas 72 invasões de propriedades, número maior do que o de todo o mandato de Jair Bolsonaro (62). Resta o temor: o que seria um ano bom para o MST?
Para Stédile, anos bons são aqueles em que o PT repassa muito dinheiro para o movimento invadir mais terras privadas.
Ou seja, mesmo com a entrega dos cofres das superintendências do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nos Estados, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e de um ministério só para cuidar dos seus interesses — o do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar —, ainda é pouco.
'Faltaram recursos, porque o orçamento era do governo passado, e de certa forma o Estado brasileiro, com o desmonte que houve nos seis anos de governos fascistas, impediu que agora a máquina voltasse para as necessidades dos trabalhadores' disse ao jornal Folha de S.Paulo.
Fonte: Revista Oeste