Durante a campanha eleitoral o autal presidente da República e seus correligionários teciam duras críticas a à forma de cálculo dos preços de combustíveis adotada pelo governo passado.
Eles diziam que a paridade adotada pela Petrobras em relação ao preço internacional não deveria ser respeitada, e que era possível baixar o valor artificialmente com uma canetada.
O fato é que, na prática, depois de apenas um ano de gestão, a única coisa que o novo governo conseguiu foi provocar uma aumento que reprenta cerca de três vezes o valor da inflação anual.
O preço médio do litro da gasolina comum aumentou 12,5% nos postos do país em 2023.
Já o diesel e o etanol tiveram quedas de 6,24% e 11,6%, respectivamente.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (2) pela Agência Nacional do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na última semana de 2022, o preço médio da gasolina comum era de R$ 4,96 e encerrou 2023 em R$ 5,58.
No último dia 26, a Petrobras anunciou uma redução de R$ 0,30 por litro no preço do diesel tipo A para as distribuidoras, que entrou em vigor no dia seguinte.
O último corte no preço da gasolina ocorreu em outubro, quando o combustível vendido às distribuidoras recuou em 4,1%, de R$ 2,93 para R$ 2,81.
Segundo o levantamento da ANP, o valor mais barato de revenda da gasolina comum no final de 2023 foi de R$ 4,58, enquanto o mais caro foi de R$ 7,65.
O litro do diesel custava R$ 6,25 no fim de 2022 e foi para R$ 5,86 no fim do ano passado.
No mesmo período, o etanol custava R$ 3,87 e chegou a R$ 3,42. Na comparação com a última semana de 2022, a gasolina aditivada registrou aumento de 12,2%.
O preço médio do litro custava R$ 5,15 e chegou a R$ 5,78 no final de 2023.
Em maio, o governo Lula anunciou uma nova política de preços para a Petrobras, abandonando o preço de paridade de importação (PPI) que foi criado no governo de Michel Temer (MDB) e estava em vigor desde 2016.
Com informações da Gazeta do Povo