Ao publicar nas redes sociais sobre o período pós-parto, o Ministério da Saúde, comandado pela ministra Nísia Trindade, substituiu os termos “mulher” e “mãe” por “corpo de quem pariu” e “pessoa que pariu”. Na publicação, a pasta orienta as mães a realizarem a chamada consulta puerperal.
“Nesta fase, o corpo de quem pariu está em processo de recuperação passando por uma série de modificações físicas, emocionais e psicológicas. Estima-se que o tempo médio do puerpério é de 6 semanas, começando imediatamente após o parto do bebê. Contudo, esse período pode ser variável de acordo com cada realidade, especialmente quando relacionado à amamentação. Durante esta fase, a pessoa que pariu ou vivenciou uma perda gestacional está readequando a sua rotina à nova realidade”, diz um trecho do texto publicado na rede social, no dia 14 de janeiro de 2024.
A publicação gerou diversas críticas nas redes sociais, até mesmo de perfis que costumam aderir à narrativa petista que busca criminalizar opositores com o uso de termos como “extrema-direita” para se referir a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Crítico do “bolsonarismo”, o professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Wilson Gomes, foi um dos que condenou a publicação do Ministério da Saúde. O professor disse que o governo “cedeu completamente ao lobby identitário”.
Fonte: Gazeta do Povo