Por dagomir Marquezi e Rute Moraes/Revista Oeste
Acabou a fase em que a inteligência artificial era monopólio de nerds. Agora qualquer um tem uma inteligência artificial para chamar de sua.
Todo mundo pode ter seu Bard, seu ChatGPT, seu Bing, seu Copilot, seu Dall-E.
A tecnologia se popularizou tanto que a Microsoft lançou o primeiro teclado com um botão Copilot, a primeira mudança significativa no velho teclado QWERTY em três décadas.
Quem ainda resiste ao mundo da IA pode entrar nele até sem querer, esbarrando no botão
Quanto mais gente entender esse novo mundo, maior vai ser a consciência sobre ele e menor o risco de pessoas desonestas se darem bem.
Onde há luz, existe evolução.
Mas uma revolução dessas pode gerar um efeito contrário — uma onda de paranoia e repressão usando a tecnologia como bode expiatório.
Levantar o fantasma das fake news alimentada por inteligência artificial pode virar um atalho para o autoritarismo.
‘É perigoso deixar para o governo decidir o que é uma fake news’, disse a professora de jornalismo Pae Jung Kun, da Universidade de Seul.
‘Isso enfraquece a habilidade das mídias noticiosas em cobrar o governo'.