A densconsideração total pelo valor da vida intrauterina é uma das características mais marcantes da chamada esquerda progressista, que assumiu o poder no Brasil no ano passado.
Difícil explicar como uma prática tão abominável e homicida quanto o aborto, muitas vezes é defendida de maneira tão aguerrida por indivíduos dos mais diversos segmentos, sem o menor constrangimento.
Essa prática abominável, se torna ainda mais danosa, quando é adotada e até estimulada pelas instiuições que deveriam zelar pelo bem estar dos cidadãos.
Há um ano comentamos neste espaço sobre as medidas adotadas pelo Ministério da Saúde que abriam caminho para o afrouxamento das normas sobre aborto no país e seus riscos.
Na época, mencionamos o perigo de o governo Lula revogar o manual lançado durante o governo de Jair Bolsonaro com orientações sobre aborto, e que definia que a interrupção da gravidez nos casos previstos em lei deveria ser feito até a 22ª semana de gravidez, uma vez que depois disso já há possibilidade de vida extrauterina.
O documento era considerado um avanço importante em relação à defesa da vida, mas acabou retirado do site do Ministério da Saúde, e agora não há oficialmente uma orientação sobre até qual idade gestacional o aborto deve ser feito, o que facilita a realização do procedimento mesmo nos casos em que os bebês já estão bem desenvolvidos e poderiam sobreviver fora do útero materno.
Embora a legislação brasileira não estabeleça uma data limite para a realização do procedimento nos casos excepcionais em que a interrupção da gravidez não é punida, publicações do Ministério da Saúde normalmente traziam orientações a respeito, indicando que o tempo máximo para a realização de um aborto é de 22 semanas de gestação – recomendação também preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Essas normas, mesmo sem peso de lei, serviam como parâmetro para médicos e serviços de saúde em hospitais de todo o país.
Com informações da Gazeta do Povo