Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
PUBLICIDADE
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e0b7a2219c85819b11f0f3aecd7c2547.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/42610458bf7e91ed3a7e9c3f54b50b32.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e83591e691eb0b9734ef857bc42d941e.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/c8b8ee966cc27f3832faba07b443d2fc.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/56b1a78f770e79d04de8df971a4a6301.png
El Salvador contra o crime - Um exemplo para o Brasil
Cidadania
Publicado em 05/02/2024

Durante uma coletiva de imprensa, na virada de domingo (4) para segunda-feira (5), o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, foi questionado sobre a criminalidade no país.

Como tem mostrado o Conexão Política, quando o direitista assumiu o país, El Salvador era apontado como um dos locais mais perigosos do mundo.

Desde que assumiu o poder, em 2019, o governo de Bukele realizou milhares de prisões contra criminosos, inaugurou diversas unidades prisionais e empregou as Forças Armadas nas ruas para combater a criminalidade.

De modo energético, Nayib conseguiu neutralizar gangues violentas que assolavam o território caribenho.

Sua gestão focou na restauração da segurança pública, antes dominada por décadas de guerra entre gangues, que resultou em colapso econômico, milhares de mortes de civis inocentes e uma forte migração da população para outros países.

Até às 05h30 desta segunda-feira (5), no horário de Brasília, Bukele registrava cerca de 83% dos votos válidos. A apuração segue ocorrendo no país, que ainda não oficializou o nome do próximo presidente eleito. Com base nos números, Bukele deve ser reeleito para mais um mandato.

Ao falar sobre a criminalidade, o mandatário foi enfático e afirmou que países como o Brasil são ‘parceiros de criminosos’.

De acordo com ele, as autoridades caribenhas estão conseguindo sanar uma temática tão complexa por existir vontade política e apoio popular.

“El Salvador está resolvendo seus problemas com vontade política e apoio do povo. Por isso que esse exemplo se aplica no Brasil e em qualquer país do mundo”, disse Nayib, em coletiva aberta, com repórteres e mídias de todo o mundo presentes no local.

Em meio à realização das eleições em El Salvador, marcadas para este domingo (4), o presidente Nayib Bukele enfrenta uma série de acusações, especialmente pela busca da reeleição em um contexto inédito.

A autorização para a reeleição de Bukele foi baseada em uma resolução da Sala Constitucional da Suprema Corte de Justiça (CSJ), que revisou interpretações históricas da Constituição e ofereceu uma nova interpretação do artigo 152 sobre as proibições para exercer a presidência. Datada de 1º de maio de 2021, essa decisão gerou críticas e sanções internacionais, incluindo medidas dos Estados Unidos, que sancionaram os cinco magistrados envolvidos.

O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) sustentou a inscrição de Bukele, rejeitando mais de 10 pedidos para anular sua candidatura. O subsecretário de Assuntos do Hemisfério Ocidental dos EUA, Brian Nichols, destacou recentemente que a questão da reeleição é de competência dos salvadorenhos.

Além da questão da reeleição, mudanças enérgicas no sistema eleitoral são observadas. A Assembleia Legislativa aprovou duas reformas efetivas, reduzindo o número de deputados para 60 —ante 84— e alterando a fórmula de distribuição de assentos, acendendo preocupações sobre o pluralismo político, segundo analistas. Essas reformas são objeto de questionamento devido às aprovações não seguirem o chamado ‘estudo prévio’.

A comunidade internacional cita ainda anomalias no pleito, desde a contestada reeleição até uma campanha atípica, com acusações de não pagamento de dívida política a partidos opositores e uso de fundos públicos na campanha oficialista.

Em resposta, Nayib Bukele nega que esteja buscando atuar de forma autoritária e antidemocrática. Ele também nega que esteja implantando uma ‘presidência eterna’, alegando que o sistema de El Salvador não permite tal perpetuação de poder.

Fonte: Conexão Política

Comentários