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Mais do que uma fuga - Um padrão de insegurança
Cidadania
Publicado em 19/02/2024

Uma fuga inédita e o desleixo com a segurança pública

Ainda que o presidente Lula já não use tanto a frase como fazia em sua primeira passagem pelo Planalto, seu governo acaba de registrar mais um “nunca antes na história desse país”.

Os presídios federais de segurança máxima, que existem desde 2006, nunca haviam registrado uma fuga sequer – até a manhã da última quarta-feira, quando dois bandidos do Comando Vermelho escaparam da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Até a tarde deste domingo, eles ainda não haviam sido recapturados apesar da enorme mobilização de policiais que procuram os foragidos.

Luzes que deviam estar acesas estavam apagadas; câmeras que deveriam estar varrendo todo o presídio não estavam funcionando normalmente; os materiais de uma obra na penitenciária não estavam devidamente armazenados e foram usados pela dupla para fazer um buraco nas celas e usar um túnel de serviço, depois transpondo um tapume de metal e usando um alicate para cortar grades e finalmente escapar.

Segurança pública nunca foi o forte do PT – basta observar os índices de violência naqueles estados onde o partido tem governado por mais tempo, já que a maior parte da responsabilidade pela segurança é dos governos estaduais.

Há, aqui, uma mistura de incompetência pura e simples com uma ideologia que associa automaticamente pobreza e criminalidade, enxergando bandidos como “vítimas” de uma “sociedade capitalista excludente” e não como pessoas que fazem, de forma livre, escolhas objetivamente erradas – e, neste sistema, as polícias acabam sempre demonizadas, já que sua missão é justamente reprimir os atos dessas “vítimas da sociedade”.

Mas ao menos o sistema de penitenciárias de segurança máxima vinha funcionando decentemente mesmo durante as presidências petistas. Essa confiança, no entanto, foi colocada em xeque com a fuga em Mossoró.

Fonte: Gazeta do Povo 

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