Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
PUBLICIDADE
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e0b7a2219c85819b11f0f3aecd7c2547.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/42610458bf7e91ed3a7e9c3f54b50b32.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/e83591e691eb0b9734ef857bc42d941e.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/c8b8ee966cc27f3832faba07b443d2fc.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/214763/slider/56b1a78f770e79d04de8df971a4a6301.png
Economia brasileira - Um caminho incerto
Economia
Publicado em 21/02/2024

A piora nas contas públicas está elevando as incertezas em relação ao crescimento da economia brasileira nos próximos anos.

"A dificuldade de aumentar a arrecadação para fazer frente ao aumento de gastos permitido pelo regime fiscal resultará na mudança de meta não só para 2024, mas também para 2026. Esse aumento na percepção de risco reflete-se principalmente em um nível de incerteza maior, pesando nas principais variáveis econômicas", diz Alessandra Ribeiro, sócia da consultoria Tendências.

Depois de um superávit em 2022, o governo federal fechou 2023 com déficit primário de R$ 230,5 bilhões, o segundo maior da história.

Mesmo descontando os efeitos do pagamento de precatórios e de compensações a estados e municípios, ainda haveria um rombo de R$ 117,2 bilhões no ano, resultado da combinação de forte aumento nas despesas e queda na arrecadação.

O cenário básico da consultoria, com probabilidade de 65%, aponta que o governo não atingirá uma taxa de sucesso elevada na recomposição da carga tributária, o que dificulta o ajuste desenhado no novo arcabouço fiscal pela equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pelas contas da consultoria, nesse cenário mais provável o crescimento econômico será de 2,4% ao ano, em média, até 2033.

As maiores incertezas deste cenário encontram-se diante da fraqueza precoce da coalizão governista e do capital político limitado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na definição da agenda legislativa.

"O ciclo econômico projetado no cenário básico é reflexo de um governo inseguro com o seu capital político e, portanto, com reflexos para a agenda econômica. Essa relutância em emprestar capital político para a aprovação da agenda é resultado da divisão entre esquerda e direita dentro da coalizão governista", destaca a consultoria.

Fonte: Gazeta do Povo

Comentários