Organizadores do ‘Ato Pela Democracia’ esperam reunir ao menos 700 mil pessoas na Avenida Paulista (SP), em manifestação agendada para este domingo (25), a partir das 15h.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, o advogado e ex-secretário de Comunicação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, disse que as expetativas são altas. A estimativa é reunir cerca de “500, 600, 700 mil pessoas”, informou.
O Conexão Política antecipou em primeira mão as articulações do pastor Silas Malafaia, que está à frente do evento político.
Conforme as projeções iniciais, o objetivo é superar todas as manifestações anteriores já ocorridas no Brasil, até mesmo o grande protesto pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016, quando 1,4 milhão de pessoas estavam presentes na Paulista.
A direita se articula para lotar a Avenida e encher todos os seus 18 quarteirões.
Além disso, Wajngarten afirmou, também, que, até o momento, está confirmada a presença de 100 deputados, cerca de 15 senadores e 3 governadores.
Os chefes de Estado que confirmaram presença na manifestação são: Tarcísio de Freitas (Republicanos), chefe de Estado de São Paulo; Ronaldo Caiado (União Brasil), governador por Goiás e Jorginho Mello (PL), representante estadual de Santa Catarina.
Entre os senadores estão: Carlos Portinho (RJ), Magno Maltas (ES) e Jorge Seif (SC). Ex-ministros do governo Bolsonaro também estarão presentes, como Ciro Nogueira (PP-PI, Casa Civil), Marcos Pontes (PL-SP, Ciência e Tecnologia) e Ricardo Salles (PL-Meio Ambiente).
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também confirmou presença. Segundo ele, comparecer ao ato simboliza ‘gratidão’ ao ex-presidente da República.
Em matéria publicada nesta sexta-feira (23), o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, afirma que há um “um consenso entre os ministros de que se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticar asperamente a corte ou alguns de seus ministros, poderá ser preso imediatamente”.
Segundo Jardim, um ministro chegou a dizer reservadamente que, “se ele falar um ‘ai’ do Supremo, vai preso”.
O manifesto deste domingo (25) tem objetivo de, conforme o próprio Bolsonaro, externar publicamente seu compromisso integral “na defesa do Estado democrático de direito”. Além disso, o político quer também se defender das acusações que tem recebido.
No entanto, Lauro Jardim pontua que o ex-presidente não poderá mais dizer nada que se assemelhe a contrariar o judiciário.
Fonte: Conexão Política