O perito grafotécnico e físico Carlos Alberto Harnik Gebara confrontou os números apontados por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que colocaram em dúvida a estimativa do ‘Ato Pela Democracia’, ocorrido no último domingo (25), na Avenida Paulista.
Desde que a Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou os dados oficiais da manifestação, que reuniu 750 mil pessoas, pesquisadores da USP e de outras organizações questionaram os números, sugerindo que o ato não foi tão grande quanto inicialmente divulgado, mas reuniu um número bem inferior ao oficial, segundo eles.
Em reação, o professor Gebara veio a público para expressar sua desconfiança em relação às projeções da USP e decidiu confrontar os números para verificar se as estimativas oficiais correspondiam à realidade.
Ele afirmou: “Depois dessa manifestação na Avenida Paulista, onde houve um conflito de cálculos sobre a quantidade de pessoas presentes, com a USP estimando apenas 185 mil pessoas, eu duvidei desses números e fiz alguns cálculos. Conversando com pesquisadores da nossa universidade em São Caetano do Sul, perguntei se concordavam com o meu cálculo, e ambos concordaram plenamente.”
Ao analisar os números, Carlos Alberto Harnik Gebara informou que é possível chegar ao número exato veiculado pela SSP, validando assim a estimativa de 750 mil pessoas na Avenida Paulista durante o ato pró-Bolsonaro.
“Desta forma, ou a USP se tornou um lixo político ou precisa substituir seus pesquisadores”, concluiu Gebara.
Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (28) indica que apenas 6% dos entrevistados consideram que o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e realizado no último domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo, obteve um público ‘pequeno’
A Genial/Quaest, que buscou medir a percepção dos brasileiros, aponta que 20% dos entrevistados externaram que a adesão foi ‘média’, enquanto expressivos 68% concordaram que a manifestação foi ‘grande’.
A sondagem foi conduzida de 25 a 27 de fevereiro de 2024 e contou com a participação de 2.000 pessoas com 16 anos ou mais. O intervalo de confiança é de 95%, e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Fonte: Conexão Política