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Fuga de Mossoró - Um mês de humilhação
Cidadania
Publicado em 15/03/2024

Passados 30 dias da primeira fuga na história dos presídios federais de segurança máxima do Brasil, centenas de policiais de diversas forças seguem nas buscas dos criminosos fugitivos Rogério da Silva Mendonça (Querubim) e Deibson Cabral Nascimento (Tatu).

Os detentos ligados à facção criminosa Comando Vermelho cumpriam pena na unidade de Mossoró, considerada até então uma das mais seguras do país.

Cerca de 500 agentes da Polícia Federal, Rodoviária Federal, Força Nacional, Polícia Penal, além de tropas especializadas da Polícia Militar do Rio Grande do Norte se revezam em buscas em cidades próximas a Mossoró.

Na quarta-feira (13), véspera do aniversário da fuga, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, esteve na região para acompanhar os trabalhos das equipes.

Ele disse que os serviços de inteligência têm informações suficientes para acreditar que os criminosos seguem escondidos em uma área próxima ao presídio. Por isso não haveria justificativa para expandir as buscas para outros estados.

No dia 14 de fevereiro deste ano, por volta das 3h20 da madrugada, os detentos – que ocupavam celas individuais e sem comunicação direta – escalaram as paredes até chegar às luminárias e passaram por um pequeno buraco no concreto até acessar o teto da unidade.

Eles então cortaram as cercas de arame farpado, pularam do telhado até o chão e correram para uma área de caatinga. Ao contrário dos demais presídios federais, o de Mossoró não possui muralha de concreto.

O Ministério da Justiça suspeita que uma obra no pátio do presídio tenha facilitado a fuga. Isso porque os criminosos podem ter usado ferramentas deixadas no canteiro de obras para escapar.

Por conta da reforma, os detectores de metal que ajudam a controlar a passagem de materiais proibidos estavam desligados. A fuga tem desafiado as autoridades de segurança e levantado questionamentos sobre a eficácia do sistema prisional.

Fonte: Gazeta do Povo

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