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Justiça brasileira - Roteiro de uma morte lenta
Cidadania
Publicado em 23/03/2024

Por J. R. Guzzo/Revista Oeste

O STF não precisou botar tanque na rua para anular todas as leis em vigor no país, da Constituição ao Código Penal, ou qualquer outro código e, com isso, safar-se dos seus dois pesadelos — a possibilidade da cadeia por corrupção e a realidade de Bolsonaro.

Foi descobrindo, logo depois da primeira decisão que tomou em defesa da própria sobrevivência, que ninguém realmente reagiu.

Daí experimentou uma segunda, depois uma terceira, e continuou a ver calados os que tinham o poder legal de acabar com isso.

É claro que não pararam mais até hoje. Inventou-se uma lei que anula todas as outras: ‘Decisão da Justiça não se discute, se cumpre’.

A partir daí os 200 milhões de brasileiros passaram a viver numa sociedade desprovida de justiça, de ordem legal e de regras que valem para todos.

A lei é aquilo que o STF decide quando ‘faz maioria’.

Pode ser o contrário amanhã, e uma terceira coisa no dia seguinte.

O sertão virou mar. O mar virou sertão.

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