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Eleitores do PT reclamam: "Tá tudo caro"
Economia
Publicado em 28/04/2024

‘Tá tudo caro’. Desde que assumiu o seu terceiro mandato à frente do Palácio do Planalto, o presidente Lula (PT) tem enfrentado críticas de diversos setores da sociedade, inclusive de sua base eleitoral mais alinhada politicamente: o cidadão comum, assalariado e sem renda extra.

Neste mês de abril, uma pesquisa do Ipec (antigo Ibope) apontou que 79% dos brasileiros consideram que o preço dos alimentos aumentou nos últimos meses no país. Desses, 64% estão pessimistas em relação ao cenário econômico, acreditando que os valores subirão ainda mais ao longo do ano.

O descontentamento não está apenas nas ruas, mas também no ambiente digital, plataforma que o governo Lula defende ‘regulamentar’. Em publicações sobre o assunto, há milhares de eleitores do líder petista tecendo críticas ao atual momento econômico do país.

“Vou falar uma verdade, estou gastando quase todo meu salário com comida no mercado. Está impossível. Não me importo que o presidente seja o Lula. Não vou fingir que a situação está boa. No mercado, só se ouve que está tudo muito caro”, escreveu um simpatizante do presidente da República na rede social X/Twitter.

“O governo Lula está deixando a desejar neste quesito de valores de compras no supermercado. Está tudo muito caro mesmo. Muito caro”, disse outro internauta.

“Estou achando o mercado tão caro… Lula, você me prometeu”, reclamou um terceiro.

“Inegável o descontentamento com o governo Lula. O mercado está um absurdo, a gasolina quase 6 reais, tudo caro, comerciantes quase falindo”, lamentou outro.

“Se quiser viver numa bolha de playboy, que não sabe o que é lutar para sobreviver, ok. Mas 90% da nação luta para sobreviver e está tendo a mesma percepção que eu. O mais importante para a esquerda devia ser o povo, não um mito neoliberal barbudo dos banqueiros”, argumentou um internauta.

“O custo de vida está tão alto. Aquele papo de prosperidade, poder de compra… tudo mentira”, observou outro.

“Lula, c@r@lho, está tudo caro. Você prometeu e não entregou nada”, reclamou mais um.

“Gente! O mercado está muito caro. Lula, não foi para isso que eu votei em você”, emendou outro usuário.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira (26) que as expectativas para a inflação no Brasil vêm piorando. Segundo ele, a autoridade monetária está “seguindo isso bastante de perto”.

Em evento promovido pela Young Presidents’ Organization, Campos externou que as projeções de mercado para a inflação de 2025 começaram a piorar recentemente. O BC, desde já, tem tentando entender o que está acontecendo, argumentou.

“As expectativas de inflação vêm piorando, tanto as expectativas médias quanto longas vêm piorando”, declarou.

O Boletim Focus do Banco Central veiculou um recente relatório que capta estimativas de agentes do mercado e aponta para uma inflação de 3,60% em 2025, contra 3,56% previstos uma semana antes e 3,51% um mês antes. A meta de inflação é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Na avaliação de Campos Neto, a mudança pode ser justificado por percepções relacionadas ao preço de combustíveis, patamar do câmbio e nível dos juros nos Estados Unidos.

Fonte: Conexão Política

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