A AstraZeneca, uma das farmacêuticas que desenvolveu vacina contra a Covid-19, lamentou nesta terça-feira (30) as mortes e os relatos de problemas de saúde que podem estar associados ao imunizante.
De acordo a empresa, a segurança do paciente é, na verdade, a sua “maior prioridade”.
A gigante da Saúde enfrenta uma longa briga na Justiça do Reino Unido.
Em manifestação, a AstraZeneca reconheceu pela primeira vez que a vacina pode causar o que ela chama de “efeito adverso raro”.
Uma ação coletiva, mais de 51 famílias pedem indenização de até £ 100 milhões (cerca de R$ 650 milhões).
Um porta-voz da empresa tem dito que atualizações do produto no tocante à vacina anticovid foram adicionadas em abril de 2021, com a aprovação do órgão regulador de medicamentos britânico, para incluir a possibilidade de “em casos muito raros, causar síndrome de trombose com trombocitopenia”.
TTS, como é conhecida, trata-se da formação de coágulos de sangue, que pode ocasionar o entupimento de veias e artérias.
A banca jurídica da AstraZeneca já chegou a dizer que “não aceita” que a vacina cause TTS “ao nível genérico”, mas admitiu que a condição pode, em “casos raros”, ser um dos efeitos adversos do imunizante, conforme reportou o jornal britânico The Telegraph.
“O mecanismo causal não é conhecido”, declarou a farmacêutica.
“Além disso, a TTS também pode ocorrer na ausência da vacina AZ [da AstraZeneca] (ou de qualquer vacina). A causalidade em qualquer caso individual será matéria para prova pericial”, registrou.
Fonte: Conexão Política