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"Senhores da verdade" - Arrogantes e prepotentes
Política Nacional
Publicado em 10/05/2024

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, solicitou à Polícia Federal (PF) que investigue a divulgação de conteúdos que estão sendo enquadrados pelo Palácio do Planalto como falsos sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.

Lewandowski acolheu a uma solicitação do ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo Lula, Paulo Pimenta.

A Secom enviou ao ministro da Justiça uma relação de publicações com informações taxadas por ele como ‘fake news’ ao mesmo tempo em que cobrou a adoção de providências

O governo Lula alega que esses posts são errôneos, apontando que há usuários dizendo que o presidente da República não estaria ajudando a população do Rio Grande do Sul, como também o Exército e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estariam criando dificuldades no processo de chegada dos caminhões de auxílio.

O documento com pedido da Secom inclui publicações feitas em redes sociais pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG), além de postagem de personalidades e influenciadores, entre eles, Pablo Marçal.

Em reação, o partido Novo apresentou uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da República contra Pimenta e Lewandowisk. A sigla pede que ambos sejam investigados por abuso de autoridade.

“Não há qualquer demonstração da prática de crime pelos ora representados, mas sim a disseminação de informações e/ou a realização de críticas políticas ao governo federal e às instituições públicas em relação à omissão ou à falta de eficiência na adoção de providências de socorro à população gaúcha”, sustenta a banca jurídica do Novo.

“Precisamos parar de aceitar que as opiniões das pessoas sejam criminalizadas e tratadas como desinformação. Isso é normalizar um câncer que vai dragar a liberdade de expressão, de imprensa e de protesto no país. Não importa se as opiniões estão certas ou erradas, ou se são justas ou injustas: não cabe ao governo federal dizer o que as pessoas devem pensar, sentir e dizer”, alega Dallagnol, um dos autores da ação do Novo.

Fonte: Conexão Política

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